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Preso homem acusado de matar a ex-mulher no bairro do Sá Viana, em São Luis

O homem acusado de matar a ex-mulher na noite de sexta-feira (29), no bairro Sá Viana, em São Luís, foi preso na tarde deste sábado (30), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), Daniel Silva, de 39 anos, atirou quatro vezes contra Ana Núbia Santos Coelho e fugiu do local após o feminicídio.

A delegada Wanda Moura, titular do Departamento de Feminicídio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), informou que Daniel Silva e Ana Núbia Santos se relacionaram por cerca de 24 anos e tiveram três filhos, sendo que um deles é autista. Há aproximadamente um mês, Ana Núbia pediu a separação por causa do comportamento agressivo do companheiro.

Inconformado com o fim do relacionamento, Daniel Silva teve uma discussão com Ana Núbia na noite de sexta-feira (29) e atirou contra a ex-esposa, que chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), em São Luís, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Após o assassinato de Ana Núbia, a SHPP representou pela prisão preventiva de Daniel, que foi determinada pelo Poder Judiciário e cumprida neste sábado.

“Há 15 dias, aproximadamente, o autor comprou uma arma de fogo e, na noite de ontem, ao chegar em casa alcoolizado, teve uma discussão com a vítima e, na sequência, efetuou os disparos de arma de fogo contra a ex-companheira ceifando a vida dela. Também estavam no local os filhos da vítima, mas em outro ambiente da casa, de forma que não presenciaram o crime. É importante destacar que, em todos os casos de violência contra a mulher, esta mulher procure o mais rápido possível a delegacia mais próxima, registre boletim de ocorrência e peça medida protetiva de urgência. Dessa forma a gente consegue romper o ciclo da violência e salvar vidas de mulheres. Infelizmente essa última vítima, assim como quase todas as mulheres que foram vítimas de feminicídio, não tinha pedido medida protetiva de urgência nem registrado o boletim de ocorrência”, explica a delegada Wanda Moura.

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