Dois militares do CBMMA são presos suspeitos de estupro de vulnerável contra aluna do Projeto Bombeiro Mirim

Uma aluna do Projeto Bombeiro Mirim desenvolvido na cidade de Tutóia-MA, foi vítima de estupro praticado por dois militares do Corpo de Bombeiros do Maranhão, lotados no 17ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (17ª CIBM).
O caso veio à tona após uma oficial e uma sargento da corporação, terem tomado conhecimento por meio do relato da menor, denunciando que o 1º Sargento Luís Carlos Albuquerque Amaral e o Cabo BM Guilherme Augustus Ferreira Muce de Haidar; teriam praticado relações sexuais e outros atos libidinosos diversos de conjunção carnal com a menor, o que configura, em tese, a prática de crime de estupro de vulnerável tipificado no art. 217-A do Código Penal Brasileiro, que também é considerado crime Hediondo nos termos da Lei nº 8.072.
O termo de Depoimento do Boletim de Ocorrência foi registrado na 20º Delegacia Regional de Barreirinhas, prestado pela Major Thainá Paiva Siqueira e pela 3º Sgt Camila Maria Magalhães Barros, que após observarem o comportamento estranho da aluna do Projeto Bombeiro Mirim, foram procuradas pela menor, que informou, que vinha mantendo um relacionamento amoroso com o 1º Sargento Albuquerque e que já havia mantido atos libidinosos com o Cabo Haidar.
A menor informou ainda que teme pela própria segurança, já que os militares possuem arma de fogo
O comandante-Geral do CBMMA, Cel. Célio Roberto, decretou a prisão dos envolvidos
NOTA
O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) informa que, após receber denúncias do envolvimento de dois militares em caso de estupro de vulnerável, em Tutóia, determinou, de imediato, a abertura de investigação, que culminou na prisão preventiva dos suspeitos.
Reiteramos que, a identificação dos suspeitos foi feita por membros da corporação. Além do andamento de procedimento interno, formalizamos a notícia-crime à Polícia Civil e estamos acompanhando as investigações, colaborando com as autoridades competentes para assegurar que todos os procedimentos legais sejam realizados de forma célere, justa e imparcial.
Reforçamos nosso repúdio a qualquer comportamento que infrinja os direitos e a dignidade humanas e reiteramos nossa solidariedade e respeito às vítimas e seus familiares