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Mais de R$ 10 milhões serão gastos pela SMTT com jardinagem e pintura sob gestão Braide

A Prefeitura de São Luís, sob comando do prefeito Eduardo Braide, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), firmou contratos com duas empresas: Jardiplan Urbanização e Paisagismo LTDA (CNPJ 44.061.083/0001-02) e Labor Engenharia e Tecnologia (CNPJ 09.911.948/0001-73). Juntas, elas irão consumir R$ 10.725.397,65 do Fundo Especial Municipal de Transportes Urbanos (FEMT), para serviços de jardinagem e sinalização viária.

A atual gestão vem acumulando contratos milionários via Atas de Registro de Preços (ARP), sem a devida transparência e, muitas vezes, sem apresentar resultados concretos. O novo investimento levanta questionamentos, especialmente diante dos problemas persistentes que a cidade enfrenta: mobilidade urbana comprometida, iluminação precária e insegurança nas ruas.

Jardinagem mal feita e dinheiro desperdiçado

A Jardiplan, responsável pela manutenção de áreas verdes, já mostrou resultados abaixo do esperado. É comum ver canteiros abandonados, grama alta e plantas secas poucos dias após o serviço. Mesmo assim, os contratos seguem sendo renovados, sem critérios técnicos claros, o que representa má gestão de recursos que poderiam ser melhor aplicados em áreas como saúde e educação.

Sinalização que desaparece com a chuva

O problema se repete na sinalização asfáltica. Faixas de pedestres e pinturas viárias feitas com materiais de baixa qualidade duram pouco tempo, exigindo novos serviços e mais gastos. Esse ciclo de repintura constante levanta suspeitas de favorecimento e conluios entre empresas e a gestão municipal, enquanto pedestres e motoristas seguem enfrentando ruas mal sinalizadas.

Transparência zero e fiscalização ausente

Grande parte dessas contratações ocorre por meio de dispensa de licitação, sob justificativas frágeis como “urgência” ou “notório saber”. Quando há licitação, surgem denúncias de direcionamento, com regras feitas sob medida para determinadas empresas. A fiscalização é falha ou inexistente, permitindo que contratos duvidosos e serviços mal executados continuem sendo pagos com dinheiro público.

População merece respeito

Enquanto isso, o cidadão enfrenta ônibus lotados, ruas esburacadas e postos de saúde sobrecarregados. É inadmissível que milhões sejam gastos com contratos sem retorno efetivo. É hora de os órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, entrarem em ação e exigirem responsabilidade e transparência.

Com informações Observatório da Blogosfera

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