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Prefeita de Bacurituba pretende gastar mais de R$ 800 mil com água sanitária e detergente em cidade com menos de 6 mil habitantes

A prefeita de Bacurituba, Letícia de Sibá, volta a ser alvo de questionamentos após a publicação de dois novos contratos que, somados, ultrapassam R$ 800 mil apenas com materiais de limpeza como água sanitária e detergente. Os acordos chamam a atenção não apenas pelo valor expressivo, mas também pela discrepância entre o montante investido e a realidade do município, que possui pouco mais de 5.500 habitantes.

De acordo com dados oficiais, a prefeitura celebrou contrato no valor de R$ 273.290,00 com a empresa Firmar Comércio Ltda, localizada na Rua 03, número 27, bairro Bequimão, em São Luís. O objetivo do contrato é o fornecimento de materiais de limpeza.

Além disso, outro contrato ainda mais vultoso foi firmado com a empresa JAS Comércio de Produtos Alimentícios, no valor de R$ 529.845,00, também para aquisição de itens como água sanitária, detergente e outros produtos similares. A empresa tem sede na Vila Santa Efigênia, Quadra 08, bairro Cidade Operária, em São Luís.

Soma dos contratos: R$ 803.135,00.

A população questiona a necessidade de gastos tão altos com produtos de limpeza, especialmente em um município pequeno, onde não se justificaria, em tese, o consumo de tal volume de materiais. “Nem se limpasse todo o município de hora em hora, se usaria tanto produto”, ironizou um morador nas redes sociais.

Enquanto isso, setores essenciais como saúde e educação enfrentam dificuldades visíveis. Postos de saúde com infraestrutura precária, escolas sem merenda regular e falta de material básico são queixas frequentes dos moradores da cidade.

Recentemente, o blog Veja Agora já havia revelado outro contrato suspeito da gestão Letícia de Sibá, no valor de quase R$ 1 milhão com materiais de expediente, também celebrado com empresas de São Luís.

Nos bastidores, a movimentação levanta suspeitas sobre possíveis esquemas de favorecimento a terceiros através de licitações supostamente direcionadas, algo que pode configurar grave violação à Lei de Responsabilidade Fiscal e aos princípios da administração pública.

A comunidade e órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, são cobrados a apurar a regularidade desses contratos e o real destino dos recursos públicos.

Com informações Blog Veja Agora

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