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Maranhão já soma 1.159 casos de síndrome respiratória aguda grave em 2025

O Maranhão já registrou 1.159 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apenas em 2025, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A maioria das ocorrências se concentra na capital, São Luís, que soma mais de 737 casos.

Crianças e idosos seguem como os grupos mais vulneráveis, enquanto a baixa adesão à vacinação tem contribuído para o avanço da doença no estado. Na rede municipal da capital maranhense, 345 pacientes estão internados ou em acompanhamento médico. O Hospital da Criança, referência no atendimento de casos pediátricos graves, está com lotação máxima.

Diante da gravidade da situação, o Governo do Estado ampliou os leitos nas três principais unidades hospitalares da rede estadual em São Luís, reforçou o efetivo médico nas UPAs e unidades de triagem e intensificou as campanhas de vacinação.

Para tentar conter a propagação do vírus, diversas prefeituras adotaram medidas emergenciais. As aulas foram suspensas nas cidades de Poção de Pedras, Esperantinópolis e São Raimundo do Doca Bezerra. Já Lago da Pedra suspendeu visitas hospitalares e decretou outras ações preventivas.

No município de Pedreiras, o decreto municipal recomenda o uso de máscaras em ambientes fechados, higienização frequente das mãos e limpeza intensiva de espaços públicos. A cidade também contabilizou 2.215 atendimentos médicos relacionados à síndrome, sendo 915 em crianças e, destas, 450 com diagnóstico positivo.

As cidades mais afetadas devem receber equipes da vigilância sanitária, que irão investigar os surtos locais e orientar sobre medidas de contenção.

As autoridades de saúde fazem um apelo para que a população procure os postos de saúde e se vacine, especialmente os grupos de risco. Além disso, é essencial adotar medidas de higiene e procurar atendimento médico ao apresentar sintomas gripais intensos.

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